Foi uma HONRA
trabalhar, conhecer e conviver com D. Valter de Paula no Centro Universitário
Barão de Mauá. Mesmo escrevendo honra com negrito, itálico e sublinhado ainda é
insuficiente para dizer as qualidades deste ser humano nos esforços pela
qualidade das relações humanas no ambiente de trabalho e pessoal.
Dr. Wlater era
amigo de todos e todas. Sempre tinha uma palavra amiga, um conselho
profissional ou um estímulo para se avançar no processo de ensino-aprendiagem,
da dodiscência que tão bem analisa Paulo Freire.
Atento a todos
e todas, as necessidades de professores, alunos e funcionários não media
esforços para fazer do Centro Universitário Barão de Mauá, nos 40 anos que se
dedicou a instituição, para fazer dela um reflexo, no presente, dos ideais
defendidos por seus fundadores, em especial o Spinelli: um espaço democrático,
mesmo diante de tantos autoritários; um espaço diverso, ainda que em face de
tantos que gostariam de negar a essência da Universidade, no caso de Centro
Universitário, um universo de diversidades de etnia, de gênero, de classes e de
ideias e práticas.
Era mais que
um administrador, era um cientista do cotidiano que fazia do sonho quase
impossível uma possiblidade real.
Lembro-me do
sorriso sempre afável com que ele nos recebia para atender, mais do que para
ouvir, as demandas do cotidiano e do futuro da instituição. Em meio a estas
memórias quero lembrar uma especial: a institucionalização do Grupo de Estudos
e Pesquisas e Metodologia da Oralidade (NEPMO) pelo Centro Universitário Barão
de Mauá.
Tivemos uma
conversa informal, no corredor da instituição de ensino e pesquisa Barão de
Mauá, sobre o meu desejo de formalizar o grupo, que já funcionava há uns dois
anos, no curso de História, como extensão gratuita aos alunos e alunas de todos
os cursos.
Dois meses
depois ele me chamou à sua sala e me entregou o certificado de
institucionalização do NEPMO e disse-me trabalhe tranquilo e continue
estimulando nossos alunos a seguirem novos e mais belos projetos ao longo de
suas vidas.
Assim era ele.
Um patrocinador do ideal da aprendizagem. Por mais que esvreva será
insuficiente para dizer a HONRA, a ALEGRIA
de ter podido conviver e ter sido um de seus alunos.
Não foi
apenas, nós, os amigos e colegas de trabalho do Centro Universitáiro, além de
seus maravilhosos filhos, que perdemos esta pessoa maravilhosa, foi a educação
de Ribeirão Preto e do Brasil que se despede de um homem expetacular.
Ficam os
ideais, as palavras e ações que tanto contribuíram para o avanço da aprendizagem
plural de tendência universalista que tanto defendeu.
Siga paz!
OBRIGADO!
OBRIGADO! OBRIGADO!