ENTREVISTA DE MELHEM ADAS CONCEDIDA A WLAUMIR DONISETI DE SOUZA
DATA: 09/06/2009
ENTREVISTADOR = E (Wlaumir Doniseti De Souza)
MELHEM ADAS = M.A.
E: Por favor, o seu nome.
M. A. : Melhem Adas.
M. A.: Filiação?
E.: Sim, por favor.
M. A.: Sou filho de Pedro Adas e de Vitória
Adas.
E.: O senhor nasceu onde professor?
M. A.: Eu nasci em São Paulo, fui criado numa
pequena cidade chamada Sebral, perto de São José do Rio Preto. Uma cidade, na
época, com seis mil habitantes. E aí meu pai ficou, ficou muito doente, naquela
época tuberculose, em 1950, era gravíssimo. Aí me mandaram para São Paulo. Um
tio foi me receber lá na Estação da Luz. Naquela época se pegava ferrovia, né?
Então peguei a Estrada de Ferro Araraquarense de 11 pra 12 anos de idade. Desci
em Araraquara, peguei a Cia. Paulista de Estrada de Ferro para fazer a baldeação.
Por quê? Porque a bitola das ferrovias eram (sic) diferentes. Aí cheguei em São
Paulo, um tio meu foi me buscar. Um menino de uma cidade de seis mil habitantes
pra uma cidade, que, na época, já tinha mais de três milhões de habitantes. Aí
fiz meus estudos em São Paulo, comecei a trabalhar bem cedo, por circunstâncias
familiares, como office-boy e até hoje eu começo como office-boy de um menino
que não conhecia o centro de São Paulo. Então, ao mesmo tempo que penoso,
naquela época, foi um impacto muito grande, engraçado, né? Mas depois eu ria
das dificuldades enfrentadas. E aí passei a fazer meu ginásio à noite, meu
colégio à noite, sempre trabalhando no decorrer do dia, e assim foi. Me casei
em São Paulo com Alice Mercedes Bianchi, na época. Hoje, Alice Mercedes Adas.
Somos pais de quatro filhos, dois homens, duas mulheres. Dos quatro filhos,
três seguiram a área de Educação. Eu tenho minha filha Anita, que você a
conhece, né? Mestre em Educação, pela UNESP, eu tenho minha filha Patrícia, que
fez Dança na Unicamp, que hoje utiliza dança no seu aspecto Pedagógico e tenho
meu filho caçula, o Sérgio, que fez Filosofia na Universidade de São Paulo e
fazia as disciplinas optativas na Geografia. E ele já me ajudava nos nossos
escritos. E acabou defendendo a tese de Doutorado na área da História do
Pensamento Geográfico, não é? Inclusive, se você me permite, como pai coruja,
eu vou lhe dar uma notícia. O Sérgio Adas ganhou em 2007 como sendo (sic) a
melhor tese de Geografia da Universidade de São Paulo. E aí o Departamento
enviou a tese do Sérgio pra Brasília pro CAPES, e tivemos a notícia, essa
semana , que além de ele ganhar como a melhor tese de Geografia do ano, no
Brasil todo, ele ganhou como a melhor tese de Ciências Humanas. É o grande
premio da CAPES, né? É o grande premio da CAPES.
E.: Uhum.
M. A.:
Então, eu to muito exultante porque eu vi o quanto ele estudou, o quanto
ele se dedicou. Nos deixou bastante emocionados, não? Principalmente por ganhar
o grande premio da CAPES, que é a melhor tese de Ciências Humanas do Brasil.
Ele devera ir lá pra Brasília no dia dez de Julho. Vamos ver quais serão as
honras.
E.: Muito bem, o senhor nasceu em que ano
professor?
M. A.: Eu nasci em Dezembro de 1938. Eu vi a
festança nessa localidade em que eu morava, Sebral, em 1945, a festança pelo término
da guerra. Eu era criança, tinha 6, 7 anos. As famílias se organizaram. Cada
uma delas se organizaram (sic) e confeccionou a bandeira dos países aliados e
comemorando o fim da guerra. Me lembro disso, eu era criança.
E.: E quando o senhor veio para Ribeirão Preto?
Então, eu vim pra rp em 1970, inicio de 1970.
Por quê? Na verdade eu estava já fazendo a pós....na USP, e conhecíamos muito
Maurício Sardenberg, que eu fiz Geografia na PUC, eu fiz na PUC por
circunstâncias, porque eu precisava trabalhar, e escolhi exatamente o curso
vespertino, porque me permitia já dar as aulas. Eu já dava aulas de manhã, e no
período noturno, que é quando há maior oferta de aulas. E nesse convívio na
PUC, o Mauricio trabalhava lá, e Dr. Domingos Spinelli convidou-o a dar aulas
em Ribeirão Preto, e pedia a ele que arregimentasse vários professores de São
Paulo pra vir da aula, pra preencher uma lacuna que existia até então na Barão
de Mauá, recém fundada. Então nós viemos em 6, trazidos pelo Mauricio
Sardenberg, e começamos a dar aula. Março de 1970, na Mauá.
E.: E como o Dr. Spinelli conhecia o Dr.
Sardenberg, o Sr sabe?
M. A.: Então, esse fato, nunca me ficou bem
esclarecido, eu acredito que o Dr. Spinelli ficou sabendo que o Mauricio tinha
sofrido sanções. Tinha perdido a cadeira dele pela ditadura militar. Em
decorrência da ação da ditadura, do governo militar, e eu acredito que, se não
me engano, foi o Edivar Lopes que o indicou para o Dr. Spinelli. E o Dr.
Spinelli de vários amigos, eram conhecidos. Ele já estava dando aula na Mauá.
Também o Fernando Carvalho dava aula na Mauá. A Silvia Carvalho dava aula na
Mauá, e se aposentaram pela UNESP Araraquara, o professor Reis, de latim. Não, não. Eu acredito, que
não foi o Edivar. Eu acredito que foi por intermédio do Reis, ou do Fernando
Carvalho.
E.: Qual é o nome do Reis. O senhor se lembra?
M. A.: O primeiro nome dele não estou me
recordando. Reis...Reis...ele saiu posteriormente da Mauá, e não me lembro.
E.: E como foi sua primeira entrada na Mauá?
Quando o senhor chegou.
M. A. Então. Foi muito emocionante, porque
a gente, ainda jovem, inibido sd toda
aquela esperança de transformar o mundo, não é? Foi muito gratificante, porque
o Dr. Domingos Spinelli nos recebeu muito bem. Ele cobria as viagens, cobria
hospedagem, e eu fiquei dessa circunstância de março ate agosto, viajando
semanalmente pra cá. Junto com todos os outros, né? Junto com Maurício, junto
com Sergio Bandeira de Mello, junto com Milton Belizário, posteriormente,
depois (sic) com Dantas, que você o conhece. É...Evaldo Omar vieira, professor
Evaldo, nós vínhamos, então, de ônibus. E então retornávamos, porque estávamos
também com atividades em São Paulo, então foi um período muito interessante
também esse. E inclusive e eu chamo de período áureo, porque a de se destacar o
seguinte. O Dr. Spinelli teve uma coragem extraordinária em pegar muitos
professores, em admitir, em contratar muitos professor, em até então tinham
sido período das atividades em suas faculdades oficiais. No final de semana,
cursos de especialização, onde vieram dar aula na Mauá, Otaviano, pra você ter
idéia, Beto prado, não é? Na área de biologia, o Saraiva, na área de Geografia,
veio Valverde do Rio, que é um ícone na nossa área, porque foi um dos primeiros
funcionários do IBGE, um dos primeiros a aplicar um metodologia científica, uma
pesquisa de campo, um pioneiro extraordinário. E enfim, vieram muitos outros
professores com a suas portas fechadas, em muitas outras instituições. O Dr.
Spinelli foi corajoso e receptivo porque na verdade, aqui existia um comando
militar que a todo momento cobrava de Spinelli, porque ele tinha contratado
aqueles professores. E ele, bom político, não é? Colocava, ajeitava a situação,
não se amedrontou diante, exatamente, aí das sanções que existiam na época.
Então, tem um período muito rico. Esses cursos de final de semana, sexta e
sábado, com gente altamente gabaritada, gente com uma belíssima formação. Então
você vê, que foi um período áureo, que se estendeu ao longo da década de 70, da
década de 70, depois driblando exatamente as injunçloes aí da ditadura. Então
existia o curso de Ciências Sociais , dentro do qual eu me inseri, dando
Geografia Humana, e Sergio Bandeira de Mello, dando, na época, se não me
engano, Problemas Brasileiros, o Evaldo Amaro dando Sociologia, o Maurício
dando Ciência Política, o Milton Belisário dando.. o Zé Dantas dando História.,
um pessoal também de Franca... um pessoal de, também, de Franca, na área de
Geografia e História, o professor Ungría Romano, enfim, um conjunto de
professores bastante afinados com a educação, acreditando que poderiam dar
condições relevantes a formação em ribeirão, numa faculdade nova, uma
instituição isolada, e conseguimos, foram grandes cursos dados aí , tive a
oportunidade de trazer gente de departamento de Geografia de São Paulo, Nelson
de La Corte, Adilson Avante de Abreu, e esses cursos de especialização se
estendiam meses a fora, mas sendo trabalhado na sexta e no sábado, no período
integral. Então, foi um período áureo de formação, de estruturação da faculdade.
Encontrados com uma receptividade muito grande por parte de alunos, muito
interessados que viam, principalmente aqui, a oportunidade numa instituição
isolada, de lançar sua trajetória, de buscar sua trajetória por meio dessa
instituição O Valtinho, como nós o chamávamos, a Dona Aparecida, da qual nós
guardamos um grande carinho, faz parte dessa nossa vida. Porque eles eram, na
época, os alicerces, na resolução de problemas que surgiam, os maus variados
que você possa imaginar. Eu tenho, particularmente, pelo Valtinho e Dona
Aparecida, o pessoal que tava mais ligado a nos. Ainda uma instituição pequena,
né? Que ocupava lá a praça Ramos, não esse prédio grande que possui lá. Pra
onde que nos tínhamos que improvisar muitas cosias, trazíamos, conseguíamos
emprestado muitos recursos didático-pedagógicos, porque a gbt nessa
possibilidade da educação. Esse período foi marcado pela, pelos estudos, como
chamava aquela disciplina imposta pela ditadura?
E.: EPB? Estudos de problemas brasileiros?
M. A.: Estudo de problemas brasileiros etc ,nos
até dávamos tudo isso, nós ate dávamos EPB, mas na nossa visão, não é, não é o
título, a nomenclatura da disciplina, ao contrário, mas tomávamos cuidados,
porque nas salas poderia existir e existiam agentes policias infiltrados, então
nós guardávamos um certo cuidado, mas sem contudo abandonar aquela postura
crítica, né? Que estabeleciam-se a relação com a realidade social. Então
procurávamos uma verdade, e procurávamos dentro das limitações uma educação progressista,
não só conteudísta, a mais preocupado no desenvolvimento de postias sociais, e
segundo, na verdade, a vdisoa, ou a premissa que a educação com o dizia o Paulo Freire, além de amor, é um ato político
então seguíamos exatamente essa trajetória, e acredito que essas sementes
ficaram plantadas. Eu acho que essa é a grande satisfação do professores da
prática pedagógica, da prática da educação propriamente dita, você chegar num
certo ponto da sua vida, e encontra com ex alunos de 30, 40 anos atrás e particularmente
dessa época que foi o período militar, e eles dizer, poxa vida, na verdade, as
aulas que eram dadas na Mauá, os professores tinham a missão de desocultar a
verdade, desocultar e apontar as contradições sociais, as contradições então
isso é muito gratificante, que nos da vontade de começar tudo denovo. Que mais
que me vem a cabeça...
E.: Quando o Sr chegou, por exemplo, chegou o
Sr, o era uma equipe.
M. A.: Éramos uma equipe
E.:
Vocês receberam alguma orientação ou não? Ou não teve nenhum limite à fala de
vocês?
M. A.: Nos sabíamos da existência, pelo menos
pra mim, o Dr. Spinelli nunca pediu pra limitar a fala. Acredito que pro outros
também, porque senão um contaria para o outro, não é? Não, a não ouve, nos
deixaram bem a vontade, mas tínhamos senso de realidade. Sabíamos até onde
poderíamos ir, sabíamos que tínhamos, muitas vezes, que falar em entrelinhas,
então não houve nenhum tipo de advertência, é um grande mérito do Dr. Spinelli,
eu tenho uma profunda admiração por ele, por todas as suas contradições intrínsecas
ao ser humanos, mas ele foi um homem de pulso, benevolente, compreensivo, e
principalmente, por ter acolhido um monte de professores que não tinham
emprego, e pra acolher esses professores que não tinham emprego, por causa de
sansões do governo militar, ele teve que enfrentar também a chefia militar
instalada em Ribeirão Preto, e ele enfrentou e driblou.
E.: E como vocês ficavam sabendo desses
dribles?
M. A.: Quando alguém era chamado lá pra depor.
Como também muitos de nós foram chamados pra depor, o alvo era principalmente
Mauricio Sardenberg, não é? Os escritos do Maurício, a postura bastante clara
do Mauricio, e a tinha exatamente, então ele era o grande alvo da chefia
militar em Ribeirão Preto. Então foi um período riquíssimo, nós nos
empenhávamos pra trazer colegas de fora, no sentido de contribuir da teoria, do
curso , sendo na área de História e Geografia, e nos empenhávamos, sempre que
possível, o apoio tanto do Dr. Spinelli, quanto do Nicolau, o Nicolau, como
as=sangue mais novo, dinamizou bastante a Mauá, sob o ponto de vista, ele era
bastante arrojado, ele foi bastante arrojado, permitindo e influenciando de
forma significativa o Dr. Spinelli, no sentido, na verdade, tinha que se abrir
pra penetração de outras cabeças, então, a própria inauguração desse cursos de
especialização foram, na verdade, uma criação estimulada pelo próprio Nicolau,
e patrocinada pelo Dr. Spinelli. Eu recebi uns alunos de todas as cidades, as
aqui e sedentos de saber, buscando uma formação universitária, e se melhor
possível, fazíamos , fazíamos esse cursos paralelos que enriqueceram a Mauá
naquele tempo. Eu fiquei na Mauá, de 70 a 85, 15
anos de trabalho na Mauá, tentando implantar o curso específico de Geografia,
depois foi implantado, como também o curso de História; ao longo de todo esse
período tivemos todas as vicissitudes da década de 70, em decorrência da
proposta pra reforma do ensino em 71 a reforma dos ensinos do 1 e 2 graus
organizada muito mais pelo pessoal do IPES, e sob esse nome, composto, se
alojava o empresariado paulista e carioca que desejavam do IPES, formar um
grupo de pressão pra um grupo de socialismo, com implantar o socialismo, e o
IPES começa a trabalhar em 61, se sabe que saem do governo militar Goldsilva,
etc, que vão fazer parte do staff governamental do Castelo Branco, e depois
prosseguem, né? No ciclo militar, e esse IPES que faz a reforma de 61 nos
ensino de 1 e 2 graus, sem nenhuma dos professores e ai que criam o famigerado
Estudos Sociais, um curso de 2, 3 anos que reduz a carga horária da História ,
da Geografia , tira sociologia, traz e
aumenta a carga horária das Ciências Exatas e Biológicas, e teve uma
repercussão muito grande na Mauá, o curso de Ciências Sociais é repartido, em
fundo é, um Estudos Sociais em 2 anos, se direito a se dar aula pra 5 e 6 série
, o que foi uma distorção muito grande, e isso atrapalhou um pouco o nosso
trabalho dentro da Mauá, porque era curso com cargas reduzidas, né? Mas que no
fim, sobre um outro ponto de vista, deu um sustento financeiro pra Mauá, pra
que ela conseguisse, na sua caminhada, na sua expansão, né? Então, essa
redução, essa reforma de 71, procurou adequar a educação de a modelo político -
econômico, que era calcado no capitalismo dependente, a sociedade tinha criado
o excludente, sob o ponto de vista político e econômico, e cultural, haja visto
que esse período era sombrio, onde qualquer livro de capa vermelha era tido
como comunista, e era pra fogueira, era difícil, nesse período, conter todo o
ideal, todo um ideal de Ciências Sociais, profundamente critica né? Então, na
medida, tínhamos que nos conter, tínhamos que se conter, sem entretanto deixar
de fazê-lo, fazíamos dentro de certas restrições.
E.: E os interrogatórios que vocês sofreram?
Essa questão das entrelhinhas, era tocada pelo interrogador, ou não era?
M.A. Não, não era. Eu acredito que ele eram,
eles eram, não tinham a percepção de
pegar as entrelhinhas, entendeu? Só quando surgia alguma coisa mais ostensiva,
mas esclarecida, ou mais aberta é que havia, por tanto, advertências e a
solicitação de não se repetir aquilo, pra não se tomar atitudes mais drásticas.
E.: Desse grupo q o Sr participava, quem
recebeu advertências?
M. A. Ah! Fundamentalmente era o Mauricio, ele era o visado, o Maurício
deve que depor por várias vezes, no comando militar, na época. Ele era o mais
visado. Porque ele já tinha sido perdido seus direitos, né? E nos éramos
vigiados propriamente dito, havia, na faculdade, muitos colegas reacionários.
Tremendamente conservadores, dentro da chamada linha dirá que fazia, também,
algumas advertências veladas, mas nós driblamos todos esses.
E.: Quem eram “esses”?
M.A. Você me desculpe, eu vou me omitir. Não tô
prestando um bom serviço à memória, à Historia, eu acho que, ainda, não é o
momento oportuno, de detalhes.
E.: E como o professor Maurício falava sobre os
depoimentos dele? Quais as questões que eles sentiam que eram as mais fortes?
M.A .: Porque, na verdade, veja você, Mauricio
era um especialista em Weber, era um se não me engano, era o maior especialista
em Weber e Weber, por sua vez , calcado em Marx, o Maurício era um entendido da
obra do marxismo, essas advertências nós não pudemos presenciar, pois eram
feitas, e ele nos relatava, e ria muito dos dribles que ele conseguia dar, como
eu poderia explicar pra você...se era colocado pra ele, na verdade, mostrava
que a compreensão de quem tinha lido, não é? Que efetivamente não era aquilo,
que tinha sido uma leitura errada. Ele era muito habilidoso, e no fim,
driblando várias vezes driblo, é curioso, não sei se você teve oportunidade de
conhecer Mauricio, não? Não. É fantástico. Faleceu, infelizmente, em 8 ou 10
anos atrás. Bem antes que havia, e ele formou toda uma escola, ele era um
autodidata, teve uma participação na
própria USP, na qual eu também freqüentei, por um curto período de tempo, da
escola de sociologia e política da USP, tinha conhecido um ícone na década de
70 diandes, Florestan Fernandes, o próprio Fernando Henrique Cardoso, e de
outros mais, que marcaram época, por tanto, a presença dele deu prestígio
enorme à Mauá. A presença do Mauricio. Prestígio enorme, e os contatos que ele
possuía, graças a ele que se deve a vinda de muitos outros professores nesses
ciclos de período militar em Ribeirão Preto. Eu não me lembro a data que
Maurício deixou de dar aula na Mauá.
E.: Foi antes do senhor?
M. A.: Gv e nós permanecemos aqui. O Evaldo
Amaro Vieira, que foi o professor de sociologia, que veio conosco, também se
tornou professor depois, lá na Unicamp, e da filosofia, não deu prosseguimento
à sua vida acadêmica, José Dantas deu prosseguimento, ele acabou se tornando
professor da UNESP, História geral, e defendeu o Dr., o Sérgio de Melo, que eu
mantenho contato até hoje, abandonou também a educação... quem mais? Que eu me
lembro, é (sic) esses, é (sic) esses...
E.: Quando Dr. Spinelli era interrogado, o que
ele relatava pra vocês?
M. A.: Ele vinha com a fisionomia preocupada,
não resta dúvida, né, mas bonachão como ele era, logo em seguida soltava aquele
sorriso, no fim você acaba driblando as coisas, mas o grande mérito dele é que
ele nunca estabeleceu uma censura, nunca estabeleceu um controle, né? Confiava plenamente no desenvolvimento das
aulas dos seus contratados, nos chamava na sala dele: “Ó, toma mais cuidado,
acabei de ser advertido, mas fala, realiza seu trabalho do jeito que você acha
que deve ser realizado, então, nesse sentido, o Dr, ele foi um bravo pra época,
se foi, porque eu calculo, a faculdade, tentando se firmar sobre o ponto de
vista material, não poderia correr riscos, e el correu, d uma eventual sansão.
D uma enventual investina da m is dura, n eh, mas ele Tb tinha suas relações. O
minstro da educação
Na época
veio visitar a Mauá e eel o recebeu não eh, eu acho q ee teinha Tb ligações
maiores na cupoula de Brasília, eu acredito q sim
E como foi a cupuila do Jarbas pra sair
Eu me lembro q foi uma visita bem rápida, na
praça Azevedo, em frente a Mauá, ele descerrou uma placa de sua vidita em 1971,
deve ter sido 1972, foi bem rápida, fez u mpekeno descurosp dr Spinelli Tb se
explanou, foi uma cpisa bem rápida que marcou a época pq eh o ministor
visitando a Mauá e a amaua cosneguin o conselho as autorizaloes as
autorizações pra abertura de cursos,
devido, exatamente, ao prestigio q já começava a gozar, nakela política q vc conhece mnuito bem q o governo
privilegiava as instituições privadas pra desafogar desafogar massificar a
própria intituiçao superior pra desaforgar a inoperanicia das próprias
instituições publicas em absorver tds os cansidatos, entoa isso fazia parte da
prorpia política. Dele não m,e lembroa mais o que destacar. Anotar num papel,
eu vim, na vdd
O Sr relatou sobreo o ipês neh? E qual era a
relação da Mauá com o ipês?
Olha, eu nunca percebi essa relação, eu nunca
percebie pq a gde força do ipês for preparao r golpe dde estado. Ele q prepara
o gde golpe de 64. e ele participa da reforma de ensino e depois não vdd o ipês
perde akele fervor perde a artuaçao propriamente dita então não tinha, já nessa
época, não havia, que eu saiba, alguma pessaro sobra a Mauá sobra a classe
representativa não havia, pelo menos no
Spinelli nunca nos realtou. Havia vigilância e setores conservadores estrieta
aliança com o ppoder militar aqui estabelecido, havia e isto não resta duvida.
Mas muitos interessante oq verificoiu nesse iniciomuitas pessoas q nnao tinha
oportunidade de fazer de frequntar
faucldade de ciências e letras então nos tinha mos alunos advogados ,a lunos
economistas, lanbbuso de faixas etárias bastante avançadas e bastante
interessados, então foi um carco pra socioiendad rp pra Ra a cidad ade a
emergência da Mauá. Senhoras, mtas prfs , militand a mais de 20 anios 30 anos,m
no setor mprimearioa da eduçacção, no ensino primário foram fazer a afacu eou
letras ou pedago ou cs em busca de uma melhort folrmaçao entoa foi um
emergência muito cuiroosa nessa rp de 70 que devia ter 20000mi lhab hj com mais
de 550 mil entoa foi um carco pra hist da cidasade.
O senhor relatou a questão das contradições do
dr Spinelli, quais o Sr
Ao msm tempo q se mostrava liberal e confiante
ele Tb era explioxisove era explodia por peq coisas e não por gdes cosias e ai
q esta a gde contradidoa as peq coisa o incomodavam s mais q gdes. Q os gdes pbls, então e Tb o fato de Spinelli
ele tinha Tb um humnor um pouco oscilante. Então vc tinha q estoclher o momneto
de se dirigir estrategicamengte ao solicitar a liberação de verbas para a
compra de livros pra bibio our a compra a necessidad na nossa área de retrom
maspas etx, vc tinha q escolher o momento adequado eu tinha uma realoaoc
aefetuosa ele me respeitava mto haja visto q as minhas solicitaçeos não me
lembroa laguma q ele tenha negado
E o dr
?
Biblioteca q estav aem formação eel imprimiu um
novo modo e de dirigir olhando rpa fenret sempre ahaja visto q se tornou
grandiosa
Se o Sr fosse falar das aulas, como eram?
As aulas eu dava aula expositivo, usando muito
giz na minha área eh o mais importante utilizávamos tectos seminários NE? As
aulas pela experiência q eu tinh ahj funda mental i e 2 eu procurava ser
didático, ocnsidrerando q os cursos eram noturnos, considerando q esse pessoal
viajava 80 km e outra spra voltar então u primva em dar a base, os elementos
pra desvendar um texto pfazer um compreesnsoa etinah um embates com Belizário
qdo ele mandava aluno pegaro o capital. Eu achaava um absurdo. Com ensino médio
muitos deles deploráveis isso era colocra um desanimo muito gde pro estudante q
deveria levar o sentiomenor d incapacidade eiu dixa pq VCP não manda ler a
marta. Neh? Manda ler os fundamentos do materialismo histórico, eh um manual
excelente q VCP vai criar a compreensão de um texot mais sofisticado eu tinha
esse embates com eo pessoal e ate hj eu vejo eu tenhu netos fazendo facu q já
inserem o estudante numa leiauta q qele não tem condiloes aidna de discernir o
texot axando q com isso os esultados
serão favoráveis. Minha experiência diz q asao desfavoráveis. Claro q com o tempo ele vai pro texto
original
E esse ambiente ta sala de aual, o Sr falou q
era preciso falr entre linhas. Nesse entreloinhas, como era o dialogo com os
alunoas? Ele sacompanhavam, havia resistência SOS próprios alunos?
Não, não havia. Pela minha experiência de vida
não tive problemas de resitencia de qustonamenteos de posiloes ideológicas eu
Tb não assumoia uma posição extremista eu queira instrumentalizalos pra eles
desvendare me e enetenderaem o socila a questão da org no esapllo o esfolo foi
organizado era na vdd mostrar pra eles contradições de espaço é...o transformou
em esprçao mercadoreia e eisso era reconhecido dentro do disitteme onde
poderíamos ver rp, um cidade formal e informal uma cidad efomral possuidora de toda
a infraestrutira e uma carente q havia uma segreaçao espacial em decorrência do
próprio sistema q gere esse espaço onde os protagonistas criam por tanto um
segreçacoa então não havia resistência a GNT procurava demonstrar intrimneots
de analise ,spelo funcionalismo, pela dialética. Pleo oidealismo de weber era
sinstrumentaliza-los, dar as ferramentas de trabalho para que eles com esse
instrumentos passasem a estudar a realidade eu dizia pessoal da mesma maneira q
um marceneiro precisa de ferramentas ele não vai fazer um bonito móvel com
serrote e martelo ele preciso da plaina pra fazer um móvel durável nos
precisamos das ferramentas eh dadas pelo estudo noa impúnhamo noa havia em
absoluto claro q eles percebiam, a nossa preferência na utilização de um acabou
apoiado nas denominadas nos metodos progressistas onde essas ferramentas
eram...então eu hj acho q ta muito difil educar hj...
Pq? Eu vivo numa crise em q sentido? Eu sinto
um vazio violento de utopias noas e tem refernecias. A minah geração pegou td
um período onde VCP tinha q escolher entre socialismo e capitalismo, digamos q
o capital q aqui existia não tinha resolvido os pebas da sociedade se biucas
cava e acreditava outra alternativa, não tinha resolvido todas. Olha q situação
dramática! A GNT acreditava nun socialismo democrático, não num socialismo de
mono partidarismo ond o estado se confunde com o próprio partido. Estou me
referindo a antiga URSS e ao estados do leste europeu. fazias mo critica a
falta de liberdade individual, mas nos tinhas um referencial, q era a busca de
um socialismo democrático. Então, qual o gde vazio hj? Eu q já me encontro na
terceira idade eh q não se tem mais essa utopia. A juventude hj pensa em q
Wlaumir? Em consumir. O cunsumo ta endeuzado. Eh o motor do $ eh esse o gde
sentido da vida? N. enquanto no mesmo socialismo democrático se fala em nos a
primeira pessoa do plural isso q vivemos
fala em eu, não se tem o espírito de coletividade . Um individualismo
exacerbado, uma canalização do consumo, como sendo a gde metra da vida. A gde
griefe, o gde carro, não existe preocupação social. Ontem encotrei e falei
escuta. Q linda Aprgramaçao da feira do livro. Vai ter feira porf? Vair
inaugurada. Veja qtos literatos virão. Euj acredito q houve um oculptamento dos
reais sentidos da vida. Entao, isso pra mim e uma tragédia muito gde. Dicil hj
e imagina viver com esse vácuo de utopia após o desmoronamento da URSS, em
detrimento do fracasso do socialismo. So q não se explico uq akele noa eh o
socialismo almejado não eh o democrático q ainda algumas pessoas acreditam.
Então exautado o triunfal ismo o q presta eh isso aki. Então eh uma reflexão
muito grande.
Ainda no sentido das aulas, o Sr sentia esse
embate entre o individual e o coletivo?
Existia, mas eu sentia pq Wlamir eu comecei a
trabalhar no 3 do coc fantástico e c=no cursinho eram ávidos pelo conhecoiemnto
eram avdiso em descobrir. Estavam em busca de descoberta ,bastava tive
brilhantes alunos q fora Mem busca do conhecimento deixando esse embate ftam
pro coletivo .fundamos a associação de estudos a. l. era um montenod diferente
haja visto q a prod era riquíssima
Se o Sr usasse uma palavra , qual o Sr
descreveria os corredores
Ricas, com gdes dicussoes , claro q não era so
isso
Apresa
sala dos professores os questionamentos era uma fase de efervecencia de
discussões, em busca de caminhos novos em busca de nova educ em buca de novo
pais de novo relacionemento pessoal, era muito rico e hj eu não vejo essa
rikeza.
E qual era a relação com esse professores q
vieream de Sampa com ample experiência com os profs locasi , noa hove nenhum
tipo de repulsa, noa houve nos nos enviolvemso e lembreo ta o bem de varioas
profds q acabaram pedindo orientação para os demais numa posição linda de
humildade
Por favor de vê um bibliografia. Formamos
grupos de estudos na época. Noa houve um rechaça mento, uma houve um
entrelaçamento ,uma unio.
E como funcionavam esses grupos de estudos?
Organizei um grupo onde fomos ate aprender a
matemática. Pra poder entender o q surgia em 70, na nossa área chamada geo
teoretica ou quantitativav q era os procedimentos estatiscos nos queiras mo q
ela nada mais era do q fruto da tecnocracia instalada ate escrevi pro boletim
depois q eu TDMA elementos um artigo chamado geo quantio e tecnoi ond o próprio
IBGE q primava mesmo apopia da na escola francesa ela se volta para a teoretica
os procedimentos eram confundidos, a técnica era confunida com o método. Então
se utilizava a técnica como sendo o metdo a prod perifeiraca paulista mas não
entrava nas kestos políticas e sociais. Então formamos grupos pra entender a
teoretica e a indluencia dela neh? Cujo núcleo foi rio claro a unes de rio
claro mas muito pouco e o IBGE, onde ficou impregnado, mas logo c viu q ela se
prestava ao poder e não a soluções
Quando esse grupo foi fundado? Quando
Esse grupos fundamos o artigo saiu em 88
fundamos em 74, 78
Quem participava?
Participaram ativamente
Os alunos não?
Tinnham tb...eram muitos deles.
Não sei se posso chegar uma masa critica, mas
eu ...pelo retorno q eu tenhu, passando mais de 30 anos, alunoas dakela época
procuram retomar esse período que contribuímos nos sentido de pelo menos dentar
desocultar a realidade e esse processo infalivelmente ocorreu a formação da
criticidade. Pq nos mais intensamente, ta empobrecido
E Florestan Fernandes? Ele tinha contato com a
Mauá. Com vcs?
Ele acabou indo pro ext deposi cassado Canadá
volta com a aemergencia do PT eh eleito, mas ele eh um paradigma de uma
geração. O senhor diria q eles tendia mais a democracia, ou a ditadura?
Demo, indiscutível. Pela pratica em sala, pela
desço e redesco q td o conj dava, indiscutivelmente keria derrubar q era
inclusive o nosso papel, a bucas da demo, o resgate de uma demo de mia
confecção. Carlos Motta.. Gde hist, trouxemos varias vezes. Nos estávamos no
pingüim, Mauricio, acabei de ler o q deveo ler agora?
Era akela busca incessante...era um período, ou
melhor, axu q eu tenhu certeza q as esperanças eram amiores pq c tinha lago q
transformar me parece q hj as coisa estão serenas, sem ter ocorrido
transformações...entoa a efervecencia, mas noa era so pq era ditadura década de
50, Vargas tinha sido eleito em 51 suicídio Juscelino era eu fazia colégio
tinha embate de idéias entoa noa foi tão
somente a ditadura. Já havia uam politização. Na une na própria dos estudantes
E qual era a relação de vcs com a politca
organizada de rp,
Olha nesse período nos não tínhamos um contato
formal superficial não hvia envolvimento, havia critica dos modelos de adm
piblica instaados
E os casos de tortura em rp? Eles foram
debatidos em sala de aula?
Noa, nos debatíamos fora, não. C foi debatido?
S
Nos dizíamos d GNT q desaparecia, comentávamos
me sala de aula a escola era freqüentada por GNT estranha, d fora mas a maisor
discussão era feiata fora por uma questão de estratégia. Noa adianta exacerbar,
mas era questionado. E os alunos procuravam indos sobre isso?
Procuravam nem todos, alunos mas havia uma
participao gde um interesse mto gde nesse sentido. Os próprios alunos pedia
mamis. Nos instrumentalize mais. Noa havia resistência as pesquias solocitadas
entoa havia efeversencia do saber sim. Eh como eu t falei, noa resta duvida q o
monento estimulada, mas noa determinava isso. Como menino 56, eu tinha 16 anos.
Interessante essa obs do vazio da utopia, leva a um vazio mto gade
Como a falata do q estão sendo enfolidads pleoe
modeleo de vida implantado se sexalta o consumo a grife,
Sr falou q Spinelli
Viagens Egito e Grécia com prfs de lah
contratdos de hiost pra mostar as pirâmides museu do Cairo, visita ao
Peloponeso não era so recreação eram culturais .muito culturais. Aprendi a beça
vem in loco que eu nem imaginava ele organizau não sei qtas
Tb biologia int de oceanografia na Itália,
nasceu daí algum convenio com a facu na área então vekja so o q a Mauá fazia. O
aluno pagavo o avião, e tinha uma raxa pros cursos. Se não me engano muitosa
foram financiadas em banco. No inicio muito interessante.
Ele Tb sofreu militares
Nicolau tinha um violento jogo de cintura. Ele
sabe acomodar n situações ao msm tempo. Ele esta doente. Foi pro rio, adquiriu
uma facu, curso de especialização me dei mto bem com o Nicolau
Nesse período todo, se o senhor fosse marcar um
momento de transição qual seria a maior dificuldade pra esse grupo
Militares marcaram espaço
61 medice, quando a coisa endureceu mais,
qusnod a depressão se tornou mais prefuinda a vigilância maior. Depois já em
Geisel, houver um certo afrouxamento. Drástico foi com medice. Esse período foi
brutal. O medo era mto gade pairava o medo, vira e mexe VCP era barrado t fazia
desser do carro me lembro disso tão bem, voltando com meus filhos pequenos,
minha família foi um período de gde vigilância do estado. Ai começou se
abrandar em 85, continuava mas nem tanto. Foi conquistada pela sociedade, na
medida do possível se questionava td isso.
Teva alguma manifestação de alunos nesse
período?
De protesto?
Isso!
Da Mauá?
Havia mtu da USP. Da Mauá q me lembre, não
wlaumir. 80 % eram do período noturno e gde parte das cidades vizinhas.
Dificuldade d aglutinação
USP, cursos diurnos, mas a Mauá, qu eu me
lmbree não. Claro q deveria estar
latente, mas as circusntancias da vida de cada um estudavam a noite. Os heróis
ocultos da nação
Q eu fikei sabendo não...ele era mais da área
adm, q eu saiba não.
O q o levou a sair da intituiçao?
Eu jatinho trabalhado 15 anos e editora ,me
solicitou uma maior prestação d serviço e eu decidi em 85 deixar as aulas em
deixar outras aulas em Sampa. E sai da Mauá com pesar. Fui comunicar ao Nicolau
a minha saída precisava de tempo com a editora,m as sai com gde pesar e temhnhu
carinhu mto gde aos anos inicias da Mauá. Os primeiros passos. Comçamos em
março de 70 2 anos? Não tinah nenhuma turmae como pioneiros queiras mo dar o
melhor de nos era um grupo fervoroso, Caxias, que não flatava, e corrigia prova
e fazia seminário, procurava trazer professores de fora pra eles ter uma outra
visão...introduzimos especialização ai a coisa se epalhor pro td a regia e GNT
de outra cisadades nos fds quee RAM cursos pesados , na área de lingüística Tb fazia parte dese
conj de profs da frança, imagina! Veioa um hist port, tem um livro
dele...enfim, foram momenos ricos, pareciam impossíveis, mas fora mpossiveis. E
esse encontro me deu a ooportunidad ede ativar a minha memória. E eu tom e
sentindo muito bem em ter podido reativar. Foi mto gratificante. E emocionante
pra im .,o tempo cala fundoi no nosso interior. Tepo intensamente e isso nos da
um prazer mto gde. Faço parte dese td aki neh? Todos q passaram fazer parte eh
um somatória. A Dulce, tanto tempo na Mauá. Marcou a vida viu? Marcou!
Quero agradecer o Sr por hora pra puxar mais a
memória gostaríamos de fazer um segundo encontro pra fazer um mesaa redonda
Espero poder ter ajudado
O Sr ajudou muito
O tempo vai apagando
Eu vou soletrar pra vc
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