As últimas apresentações que
assisti no Theatro Pedro II de Ribeirão Preto tem exposto a crise do País e do
Município, e a falta de apoio à cultura ao ponto que esta merece. Nas duas
ocasiões sai feliz com o resultado diante da realidade patrocínio às artes do
interior paulista que tanto amo e admiro pelos esforços incessantes ao longo da
história.
Nas duas ocasiões – Don Giovanni e Ballet “Carmen, do tempo e
de hoje” – o cenário foi uma forma de improviso. Em boa medida o figurino
idem, sendo nítido que tende a ser uma esforço pessoal dos artistas envolvidos.
Isto não é um demérito para o desempenho, mas um sinal de que podemos mais e
melhor no que diz respeito a cultura em Ribeirão Preto e, em especial, no
Theatro Pedro II.
A Orquestra Sinfônica de Ribeirão
Preto (OSRP) como de costume desde a saída de Roberto Minczuk da regência tem
feito mais com menos, ao que parece, a cada apresentação. Parabéns à
mantenedora, ao Maestro Reginaldo Nascimento e aos patrocinadores que faz
sobreviver este ícone nacional da música.
O Coro Sinfônico da OSRP foi uma
grata e feliz apresentação. Demonstrou intensidade e carisma na apresentação de
“Carmen, do tempo e de hoje”. Os solistas não fizeram por menos e também se
destacaram.
Mas, a noite, como não poderia
deixar de ser, foi de Marisol Gallo e Elydio Antonelli com o seu corpo de baile
impar e jovem.
Marisol Gallo, Marisol Gallo,
Marisol Galo e seu par merecem todas as salvas de palmas. Casal desde cedo na
arte e na vida, são de expressão internacional e merecem mais espaço na
produção artística do Theatro Pedro II e de Ribeirão Preto.
As notas tristes ficam pela
repetição da apresentação de Carmen, desta vez inovado pelo ballet, e de Don
Giovanni que foi apresentado com mais méritos pelo grupo do Teatro Minaz. E, a
falta de um bis ao final do Ballet.
Vivas para Marisol Galo, Elydio Antonelli, solistas,
Corale Orquestra! Uma noite de prazer e felicidade que pode ser reconhecida
pelos aplausos incessantes ao termino da apresentação. Parabéns e cada vez mais
sucesso!
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