segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Finitude

 Fim

(Wlaumir Souza)

 

Chegou a sexta-feira

Tão rápida e líquida

Passou o Ano Novo Gregoriano

Vão se anos

Onde aportará já ao sei

Lá se vai  meu natalício

Mais de meio século percorrido

Olho para trás e não vejo o tempo

Miro o futuro e parece infinito

Não o meu

Posto que um dia finda

O das gerações

Da vida pedindo mais vida

Sigo esse conselho

E me iludo com a eternidade do hoje

Visto que o amanhã é sempre amanhã

E nunca achega-se ao raior do sol

Vivas ao desaniversário



3 comentários:

  1. O tudo e o nada É a mesma coisa!

    ResponderExcluir
  2. Quando vocé vê já é inverno.Nemdeu prs cirtir o outono ,a mais lida estação.
    Mas o trem da vida voltará sempre ,mesmo que nao sejamos mais.

    ResponderExcluir
  3. Sensível visão existencial...

    ResponderExcluir