Átimo
(Wlaumir Souza)
Segura a minha mão
Enquanto há tempo
Enquanto a tenho estendida
Beija a minha boca
Enquanto é tua
Deu-me 33 nãos
Soturno e invertido
Rejeitei-te duas vezes
No final
Todos perderam no desencontro
No embate paralelo do tempo
No começo abortado
O fim persistiu
Não abro mão de mim
Sabotando o que restou
Segui adiante
No caminho das pedras triangulares
Peregrinando o Vale dos Desenganos
Descansei na Praça do mérito
Onde a resiliência desabrocha
Rumo a novos horizontes
Como peregrino da existência
Descobri caminhos e percursos
Dantes impossíveis
Se estivesse ao lado seu
Parabénnnss Wlaumir!!! Belíssima criação!!!
ResponderExcluirÁtimo, eis aí o paradigma transcendental e de constante continuidade....
ResponderExcluirSonhos eternos....
ResponderExcluirVocê é ótimo, sensível, brilhante!
ResponderExcluirO Psique acaba com o homem....
ResponderExcluirUma das poesias suas mais linda que já li. Profunda!!
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