Brevidade
(Wlaumir Souza)
O tempo parou
Fraturado pelo desejo
Não acolhido
Suspirou tanto
Tantas vezes
O coração tremia
Arritmia da realidade
Profunda
Distante
O tempo parou
Longos breves anos se passaram
E o desejo a latejar
Congelado no tempo do agora
Sempre o mesmo
Martelando no peito
Com o peso da pata de elefante
Inclemente na mente
Latejando em memórias e sonhos
O tempo parou
Ressequido da esperança
Delirava em lágrimas agridoces
Suspirou tanto e tantas vezes
Que um eco se formou
Se alastrou
Corpo adiante
Corpo afora
O tempo parou
Tão tempo
Tão estático
Tão átimo
Tão circular
Parabéns, Wlaumir. Vá em frente com seu trabalho encantador, meu querido. Um grande abraço.
ResponderExcluirProfessor, parabéns o tempo não parou.
ResponderExcluirQuerido Wlaumir, sempre lindo!♥️
ResponderExcluirParabéns, Wlaumir. Lindo!
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