sexta-feira, 7 de março de 2014

No dia internacional das Mulheres rendo-me as que fizeram história na minha vida: notas autobiográficas II

              Wlaumir Souza.     
                 Quem, ao longo da vida, não teve seus dias, anos, emoções e memórias significativas atreladas a uma mulher? Neste dia da Mulher, quero render minha homenagem a algumas delas que fizeram da minha vida uma lição de amor, conhecimento e realizações. Infelizmente, não será possível biografar tudo e todas.
                Nas memórias de infância minha avó Aparecida Rotelli tem espaço especial. Se tem algo que me lembro dela são suas palavras sempre doces e suas orações constantes. Exemplo de mulher aos moldes de sua época. Amor por excelência. A “avó” Orizena  Mamede- a melhor galinhada mineira da história com um sorriso sempre pronto. A “tia” Maria de oliveira, acolhida sempre pronta, com uns bolinhos de chuva inigualáveis. Minha tia Ortilha Canhadas, queria que fosse viva, pois, agora, estaria pronto pra aprender muito mais com ela e melhor. A madrinha de batismo Leonir Nascimento, sem palavras... os presentes e abraços melhores que uma infância podia ter.
                Dentre as mulheres que cuidaram de mim, ainda criança, na minha casa em apoio a minha mãe, sou grato pelo carinho e amor que vejo até hoje no olhar de Zezé Seixas e a Dulcinha. Desta, - tinha ciúmes até do meu cão - tudo que pedia, fazia. Que bolos e doces até hoje na minha imaginação. Sou grato demais a todas vocês.
                Na vida escolar algumas marcaram-me profundamente as Naides de L.P. e de Matemática, Hafisa Bittar, Sandra Figueiredo, Cléria, Vanina Cordeiro, Teresa Araújo. Na faculdade Célia Leite, esta, sem concorrentes. Na vida de pós-graduando Teresa Malatian, Teresa Kerbauy, Lucila Scavone, Heleieth Safiotti. E, a amiga de séculos Alessandra David. Algumas aulas, debates, discussões, indicações bibliográficas e orientações parecem que foram feitas hoje. D. Dita foi o apoio certo na hora e no local certo. Muito obrigado. HS até hoje sinto sua falta.
         Diná P. Goudinho M., minha professora de piano, me ensino o colorido das emoções, das interpretações sinfônicas, da vida como melodia, do amor como significado profundo e compartilhado, Mais que partituras e interpretações ensino-me o amor pela arte em todas as dimensões.
                Adelaide Ferrioli, a dama que me ensinou a dançar. O tango nunca mais foi o mesmo.
                Luzia Urbano, privilégio de milênios contar com a sua amizade, cumplicidade, solidariedade. Uma das pessoas que mais colaboraram na minha caminhada pessoal. Amiga pro que der e vier.

                No trabalho acadêmico enquanto professor alguns nomes se destacaram Mariana, Clélia Martins, as Dulces, Adelaide Guimarães, Marlene Gonçalves, Nahara Fusco, Vera Passetto, Leila Azevedo, Lilian Rosa, e tantas outras que colaboraram e colaboram na problematização da vida acadêmica e nos desafios profissionais. Meu muito obrigado.
                As princesas do século XXI Kelly, Gabrilelly, Iasmim e Luana não poderiam ficar de fora. Belezas, inteligências e atitudes sem igual. O mundo do presente lhes pertencem caras irmã e sobrinhas.

E, finalmente, a mulher mais importante da minha vida. Minha mãe. Assim mesmo, apenas mulher mãe. Tudo pra mim, nos meus dias, na minha caminhada, nas orientações, aprovações e reconsiderações. Lições de amor e humildade cotidiana. Sem ela não estaria completo ou feliz hoje. Obrigado por tudo e muito mais mãe. Na foto desfrutamos de um de nossos melhores prazeres boa mesa, bom papo e tudo sem urgência.
A todas estas mulheres incríveis e a todas as outras que tive de ocultar o nome por falta de espaço para um texto de uma página, meu muito obrigadoooooooooooooo! Minhas homenagens no seu dia e não apenas nele. Espero ter podido corresponder a tudo que me propiciaram de sabedoria, desafio e possibilidades infinitas de realizações.

Feliz dia da Mulher. Dignidade, liberdade e igualdade para tod@s!

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