sábado, 19 de outubro de 2013

As super poderosas

As super poderosas

Postado em 14 de Setembro de 2012 às 08:09 na categoria Caleidoscópio
Por Wlaumir Doniseti de Souza 

A República Democrática do Brasil viu aflorar, no mês de agosto, dois fenômenos sabidos e escamoteados. E, como sempre, nestes casos, o alarde não poderia ter sido menor. O primeiro deles foi o caso do “Diário de Classe” via mídia social de Isadora Faber; o segundo, o ingresso de Marta Suplicy na campanha para a prefeitura da Capital paulista.
isadora faber isadora faber
De todos os aspectos quanto à singularidade da atuação da cidadã Isadora Faber o que mais impressionou foi a forma como a Escola reagiu. E, o mais preocupante, possivelmente não é um caso isolado ou único. A possibilidade de “recriminação” da atuação cidadã mirim via mídia social indica a ponta do iceberg, parte das escolas não estão preocupadas com sua principal atividade para a construção de um cidadão, ou seja, pensamento e atuação crítica e transformadora de sua realidade local e de seu entorno. 

Isto basta para explicar, em parte, o fato de não conseguirmos transformar o país rumo a uma sociedade mais justa e igualitária, mas, antes, convivemos com a corrupção se alastrando entre o político e o cultural como trivialidade que pouco ou nada causa de ação contra, para além do verbo.

Na outra ponta, vimos o Partido dos Trabalhadores, em meio a uma complicada teia de relações capitaneada por Lula, alijar Marta Suplicy da candidatura à Prefeitura de São Paulo. Marta respondeu como uma aristocrata que é em meio a trabalhadores – silêncio e ausência.

marta suplicymarta suplicy

Para regozijo de não poucos “trabalhistas” a atitude de uma das mulheres símbolo dos feminismos foi avassaladora e colocou de joelhos Silva e seus asseclas – entre estes a presidenta do País. Tudo, claro, conduzido em meio um rapapé digno dos personalismos políticos da América Latina.

Rendidos seus oponentes ao fato de os paulistanos petistas terem em Marta a pessoa mais indicada para administrar a Capital do Estado mais rico da nação, assiste-se a subida lenta do candidato de Lula que se preocupa mais em ser visto com esta do que com aquele que se associou ao emblema de quase tudo que os “trabalhistas” negam – Maluf e o malufismo. 
Uma menina e uma mulher marcaram positivamente a pasmaceira da República que assiste com tédio um processo no Supremo que acabará com penalidades leves que levará para detrás das grades poucos ou nenhum. A Democracia agradece estas contribuições ímpares de participação onde, uma fez aparecer verbas que deveriam ser aplicadas sem reclames e a outra por demonstrar que o “caudilhismo” não tem espaço garantido neste Estado – espera-se.

Vibrante humanidade!





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